quinta-feira, 28 de maio de 2009

Por que Slashdot.org?


Para quem gosta de tecnologia, quer saber o que acontece nesse universo, principalmente nos Estados Unidos, e não tem problema nenhum de se assumir como nerd, o Slashdot é o lugar. Além de ser reconhecido pelos geeks, programadores e afins, quem quiser pode participar e mandar a sua notícia. Agora, uma curiosidade sobre esse pioneiro do jornalismo participativo. Você sabe por que o nome do site é Slashdot? 

Tudo nasceu das mentes de Rob Malda e seus amigos, fundadores do portal. O site é norte-americano, não tem pretensões de atravessar fronteiras, mas não perdeu a oportunidade de brincar com seus seguidores, colaboradores e quem mais tentasse soletrar o nome do serviço. Em inglês, se fossemos soletrar o nome completo do site, teríamos: h-t-t-p-colon-slash-slash-slash-dot-dot-org. Ou seja, h-t-t-p-dois pontos-barra-barra-barra-ponto-ponto-org. Ou ainda, http:///..org . Lógico que, se colocarmos esse endereço na barra, vai aparecer que ele não é válido. 

E nem por isso o Slashdot teve problemas em se difundir. Até 2004, como mostra Luciene Breier no texto Slashdot e os filtros do Open Source Journalism, eram 2 milhões de leitores diários e mais de 50 mil membros. Agora, para não restar duvidas, o endereço real do portal é http://slashdot.org

E eles também inventam moda!

O sucesso do Slashdot em seu nicho de tecnologia, ficção científica, linguagem de programação, softwears livres, direitos autorias é tanto que já existe até o Efeito Slashdot. O número de integrantes que participam dessa comunidade é tamanho, seja com comentários, matérias, ou moderação, que links postados na home acabam derrubando os servidores das páginas-destino por causa do número gigante de acessos. Quando a página cai, temos o tal Efeito Slashdot. E aposto e muitos já foram vítimas desse efeito... 

E você, é um nerd?

O Slash se define como "News for nerds. Stuff that matters". Isso significa, o site tem notícias para nerds e coisas que interessam a esses nerds. Com isso, não adianta procurar por lá assuntos de política ou tendências da última moda. A não ser que a sua moda seja seguir a série Star Trek e você quer comentar o filme que chegou há pouco tempo nos cinemas. 

No último domingo, o Fantástico, da Rede Globo, fez uma matéria mostrando quem são os nerds do momento e que não é nenhuma vergonha se assumir como tal. Assim como os usuários e colaboradores do Slashdot, esses caras são nerds sim, sem nenhum problema. Veja o vídeo abaixo! 


quarta-feira, 27 de maio de 2009

terça-feira, 19 de maio de 2009

Liberdade vigiada

Você tem uma foto que é flagra de uma celebridade? Ou quer contar a sua visão da final do Campeonato Estadual, já que estava lá no estádio, sofrendo junto com seu time? Ou tem uma verdadeira cratera na sua e quer fazer uma matéria para denunciar? Você tem espaço no jornalismo participativo para falar, escrever, mandar vídeos e fotos sobre o que quiser. Você poder ser o jornalista. Mas lembre-se que toda essa liberdade é vigiada.

Alguns exemplos praticados no Brasil e no mundo têm vigilância em diversos níveis, mas ela sempre está lá. Vamos começar pelos nossos produtos nacionais. No portal iG, o serviço de jornalismo participativo é o Minha Notícia. O internauta manda textos, fotos, vídeos mensagens por SMS e tudo é analisado e apurado pela equipe de editores na redação antes de ir ao ar. São esses editores que arrumam possíveis erros de português nos textos e também decidem o que vai ser destacado na home do canal. Ou seja, nem tudo que é recebido é publicado e nem tudo que é publicado é destacado.

Segundo o editor do Minha Notícia Daniel Hassegawa, a checagem e apuração das informações é necessária para evitar erros, desde concordância verbal até de informação. Ou seja, o internauta tem a liberdade de escrever sobre o que desejar, mas será vigiado sempre por um editor “desconfiado”. Por outro lado, esse tratamento à informação recebida pelos meios participativos é um cuidado para manter o padrão e a veracidade das notícias.

O portal Uol, por exemplo, já pecou nesse aspecto. No caso do acidente da TAM, em julho de 2007, um usuário mandou uma foto que na verdade era uma montagem de um boneco no hangar em chamas e a imagem foi parar na home principal do portal.

Lá fora, dois exemplos bem sucedidos de jornalismo participativo também dão uma “liberdade vigiada” aos seus usuários. O sul-coreano OhMyNews também usa uma equipe de editores na redação para controlar as publicações. Mas isso não inibe as colaborações. O site nasceu em 2000 e, em 2004, ganhou uma versão internacional. E quem mandava uma história que, na visão dos editores, merecia destaque na página principal, ainda ganhava por isso. Entretanto, o site parou de pagar pelas suas contribuições no começo deste ano, por conta da crise mundial.

Quem também faz parte dessa “liberdade vigiada” é o Slashdot, muito conhecido e reconhecido no universo da tecnologia. Os colaboradores podem até escrever posts anônimos, mas apenas 12 ou 15 textos dos 300 a 400 recebidos por dia são publicados. Sete pessoas, incluindo Rob Malda, fundador do portal, selecionam o material. A diferença no Slashdot é que mais pessoas tem o poder de vigiar a liberdade dos outros. Nenhum texto é checado, porém membros da comunidade, escolhidos entre os que mais colaboram com os melhores conteúdos, fazem o papel de moderadores e controlam os comentários nas matérias. Eles distribuem pontos ao que é publicado e, quem tem melhor ranking, ganha maior destaque. E também são vigiados por outros membros da comunidade, que têm a responsabilidade se ver se os pontos são justos ou não. Ou seja, qualquer um pode escrever, mas será mais lido quem tiver mais pontos. E até esses pontos são vigiados.

Você pode tudo, tem a liberdade de escrever, fotografar, fazer vídeo sobre o que quiser. É a sua utopia. Por outro lado, vive em uma sociedade de controlada e enfrenta a distopia de quem está com o poder de edição nas mãos.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

COMO NOSSO COMPUTADOR FUNCIONA?

Nesse mundo louco da internet, web 2.0, das conecções, interatividade... as pessoas nem sabem e nem se interessam em saber como funciona nosso computador por dentro. Como o windows funciona, como o processador age, por que cada parte é responsável. O vídeo que segue neste post mostra de forma bem divertida como tudo funciona dentro do computador quando estamos usando a internet ou outras funções dos nossos micros.

Fiquei com dó do meu HD...




quinta-feira, 14 de maio de 2009

Ódio se torna viral em sites de redes sociais

Qua, 13 Mai - 13h35

Por Claudia Parsons

NOVA YORK (Reuters) - Militantes e grupos de promoção do ódio cada vez mais usam sites de redes sociais como o Facebook, MySpace e YouTube na função de ferramentas de propaganda para recrutar novos membros, de acordo com um relatório do Simon Wiesenthal Center.

O relatório divulgado nesta quarta-feira notou um aumento de 25 por cento no ano passado no número de grupos "problemáticos" nas redes sociais da Web.

O estudo se baseia em "mais de 10 mil sites, grupos de redes sociais, portais, blogs, salas de chat, vídeos e jogos na Internet que promovem a violência racial, o antissemitismo, a homofobia, a música de ódio e o terrorismo".

"Cada aspecto da Internet está sendo usado por extremistas de todos os matizes para reaproveitar velhos ódios, vilipendiar o 'Inimigo', arrecadar fundos e, desde o 11 de setembro, recrutar e treinar terroristas para a Jihad", afirmou o Simon Wiesenthal Center em comunicado.

O grupo judaico de defesa dos direitos humanos que porta o nome de um renomado perseguidor de nazistas vem monitorando a Internet em busca de extremistas há uma década, e afirma que a ascensão de sites de redes sociais como o Facebook acelerou a difusão de opiniões racistas e fanáticas nos últimos anos.

A organização afirma que dirigentes do Facebook se reuniram com seus especialistas e prometeram remover da rede os sites que violem os termos de uso da organização, mas que "com mais de 200 milhões de usuários, os fanáticos online conseguem escapar mais rápido do que os esforços para removê-los são realizados", diz o documento.

O grupo apontou para o fato de que o Facebook recentemente removeu diversos sites que negam o Holocausto e divulgou um comunicado no qual esta aponta que sua rede também é amplamente utilizada para promover causas positivas.

"Nos casos em que conteúdo que promove o ódio é exibido no site, o Facebook o remove e bloqueia as contas responsáveis", afirma o comunicado da empresa.

Grupos extremistas também estão estabelecendo sites próprios de redes sociais, segundo o relatório, apontando para o exemplo do "New Saxon", descrito como "um site de redes sociais para pessoas de ascendência europeia", produzido por um grupo neonazista dos Estados Unidos chamado National Socialist Movement.

Outros grupos criaram jogos online como o "Special Operation 85 - Hostage Rescue", desenvolvido por uma organização iraniana, no qual o jogador precisa localizar cientistas nucleares tomados como reféns por norte-americanos no Iraque e detidos em uma prisão de Israel.

Os grupos mais visados na Internet, segundo o relatório, incluem judeus, católicos, muçulmanos, hindus, gays, mulheres e imigrantes.

Fonte: TERRA

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Novidade em Holografia

Desenvolvido por Ivan Tihienko o projeto que funciona através de holografia e que pretende substituir PDA´s e celulares ainda é um conceito, porém muito promissor, a tecnologia de luz que interage com humanos.
Dê uma olhadinha no video, será que você vai querer um brinquedinho desse também??!!


Web 2.0, the machine is US

Assisti este vídeo durante as aulas da disciplina Cibercultura e Comunicação em rede, ministrada por Sergio Amadeu. Confesso que os detalhes da montagem do vídeo me deixaram confusa, com tanta informação.

Intitulado WEB 2.0- somos a máquina, ele traz cobinações e recombinações da interatividade por meio da rede mundial de computadores. Quem curte tecnologia e quer conhecer um pouquinho mais das inúmeras possibilidades que a rede nos proporciona, assista o vídeo e delicie-se!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Cibercultura e Ciberespaço

Já faz tempo que a Internet vem inspirando os artistas do mundo inteiro e não só para fazer a arte em si, mas para espalhar a arte, do modo mais compartilhado possível....


PELA INTERNET...

Criar meu web site


Fazer minha home-page

Com quantos gigabytes

Se faz uma jangada

Um barco que veleje ...

Que veleje nesse infomar

Que aproveite a vazante

Da infomaré

Que leve um oriki

Do meu velho orixá

Ao pôrto de um disquete

De um micro em Taipé...

Um barco que veleje

Nesse infomar

Que aproveite a vazante

Da infomaré

Que leve meu e-mail lá

Até Calcutá

Depois de um hot-link

Num site de Helsinque

Para abastecerAihê! Aihê! Aihê!...

Eu quero entrar na rêde

Promover um debate

Juntar via Internet

Um grupo de tiétes

De Connecticut

Eu quero tá na rêde

Promover um debate

Juntar via Internet

Um grupo de tiétes

De Connecticut...De Connecticut de acessar

O chefe da MacMilícia de Milão

Um hacker mafioso

Acaba de soltar

Um vírus prá atacar

Programas no Japão...Eu quero entrar na rêde prá contactar

Os lares do Nepal

Os bares do Gabão...

Que o chefe da polícia

Carioca, avisaPelo celular

Que lá na praça

OnzeTem um videopôquer para se jogar...Jogar

Eu quero entrar na rede

Promover um debate

Juntar via Internet

Um grupo de tiétes

De Connecticut

Eu quero tá na rêde

Promover um debate

Juntar via Internet

Um grupo de tiétes

De Connecticut...De Connecticut de acessar

O chefe da MacMilícia de Milão

Um hacker mafioso

Acaba de soltar

Um vírus prá atacar

Programas no Japão...

Eu quero entrar na rede prá contactar

Os lares do Nepal

Os bares do Gabão...Que o chefe da políciaCarioca, avisaPelo celular

Que lá na praça Onze

Tem um video-pôquer para se jogar...

Connect show! Connect show!Connect show! Connect show!Connecticut, ConnecticutConnecticut...



Gilberto Gil

domingo, 10 de maio de 2009

JORNAIS FALINDO

Foi divulgada na FolhaOnline a notícia com os índices de circulação dos jornais de Londres no mês de abril. Os dados são preocupantes, como o que já vem acontecendo nos Estados Unidos, na Inglaterra o índice de leitores vem caindo a cada mês.
A vítima da vez é o jornal "Evening Standard" que viu seus índices caírem 6,4% em um ano. Hoje o jornal tem uma circulação de 263 mil exemplares por dia. O diário foi comprado há dois meses pelo magnata das privatizações russas Alexander Lebedev.
Em uma tentativa desesperada de fazer suas vendas crescerem e afastar o fantásma da falência, o jornal lançou nesta semana uma campanha publicitária nos ônibus e metrô londrinos para reconquistar seus leitores. Segundo uma pesquisa encomendada pelo jornal, os leitores consideram o Evening Standard "muito negativo".
A campanha publicitária diz o seguinte: "Sorry" por perder contato, ser complacente, não levar o leitor em consideração.


quarta-feira, 6 de maio de 2009

Por tras dos gigantes da internet...

terça-feira, 5 de maio de 2009

Ilusões da opinião pública

A respeito da discussão em torno do jornalismo construir e reconstruir a cada dia a opinião pública, acredito que devamos considerar dois pontos importantes:
Primeiramente, sabemos que a opinião pública, nos moldes como se dá hoje, depende dos meios de comunicação para se legitimar.
O segundo ponto é que como empresas privadas que são, os veículos de comunicação se “vendem” como formadores de opinião e emitem opiniões privadas que são legitimadas e divulgadas como públicas.
Se a imprensa, portanto, interpreta a realidade dos fatos e acontecimentos colocados à sua frente, e para isso se utiliza de recortes dessa realidade – e ainda de diferentes pontos de vistas possíveis – ela pode muito bem desconstruir contextos originais para então construir outros novos.
Como então garantir que o jornalismo, exercido no âmbito de uma empresa privada que visa ao lucro e que está sob relações de poder e hierarquia, não seja um alimentador de ilusões criadas para legitimar e fortalecer a opinião do público e não a opinião pública de fato?
Trata-se de um antigo problema ético, mas que é presente e visível cotidianamente. Quem de fato no Brasil estava se sentindo ameaçado pelo vírus da gripe suína antes do bombardeio de especulações feito na última semana? Jornais diziam que a população estava preocupada, que o Brasil está assustado com a possibilidade do vírus chegar ao país. Basta se ater ao tom aplicado pelo Jornal Nacional do dia 27/04 ao tratar do assunto: “Especialista tira dúvidas sobre a gripe suína”.
De fato se fazia importante os esclarecimentos sobre a possível pandemia da gripe, mas totalmente desnecessário e prejudicial o tom alarmante dos noticiários.
É importante para a imprensa garantir o papel de formadora de opinião pública, e como mediadora da sociedade ela assume assim um enorme poder, tanto em relação à política quanto em relação à sociedade.
Bastou a denúncia dos jornais de que passageiros de vôos vindos do México e dos EUA não estavam recebendo orientação adequada ao desembarcar no Brasil, para que no dia seguinte, técnicos da Anvisa fossem colocados de plantão nos aeroportos do país.
Mais uma vez podemos aqui questionar como as leis de mercado ditam as formas de mediação social, as relações entre público e privado, as formas de veiculação ou não de uma informação, enfim, até que ponto a mídia funciona como órgão regulador da sociedade.