quinta-feira, 28 de maio de 2009
Por que Slashdot.org?
quarta-feira, 27 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
Liberdade vigiada
Alguns exemplos praticados no Brasil e no mundo têm vigilância em diversos níveis, mas ela sempre está lá. Vamos começar pelos nossos produtos nacionais. No portal iG, o serviço de jornalismo participativo é o Minha Notícia. O internauta manda textos, fotos, vídeos mensagens por SMS e tudo é analisado e apurado pela equipe de editores na redação antes de ir ao ar. São esses editores que arrumam possíveis erros de português nos textos e também decidem o que vai ser destacado na home do canal. Ou seja, nem tudo que é recebido é publicado e nem tudo que é publicado é destacado.
Segundo o editor do Minha Notícia Daniel Hassegawa, a checagem e apuração das informações é necessária para evitar erros, desde concordância verbal até de informação. Ou seja, o internauta tem a liberdade de escrever sobre o que desejar, mas será vigiado sempre por um editor “desconfiado”. Por outro lado, esse tratamento à informação recebida pelos meios participativos é um cuidado para manter o padrão e a veracidade das notícias.
O portal Uol, por exemplo, já pecou nesse aspecto. No caso do acidente da TAM, em julho de 2007, um usuário mandou uma foto que na verdade era uma montagem de um boneco no hangar em chamas e a imagem foi parar na home principal do portal.
Lá fora, dois exemplos bem sucedidos de jornalismo participativo também dão uma “liberdade vigiada” aos seus usuários. O sul-coreano OhMyNews também usa uma equipe de editores na redação para controlar as publicações. Mas isso não inibe as colaborações. O site nasceu em 2000 e, em 2004, ganhou uma versão internacional. E quem mandava uma história que, na visão dos editores, merecia destaque na página principal, ainda ganhava por isso. Entretanto, o site parou de pagar pelas suas contribuições no começo deste ano, por conta da crise mundial.
Quem também faz parte dessa “liberdade vigiada” é o Slashdot, muito conhecido e reconhecido no universo da tecnologia. Os colaboradores podem até escrever posts anônimos, mas apenas 12 ou 15 textos dos 300 a 400 recebidos por dia são publicados. Sete pessoas, incluindo Rob Malda, fundador do portal, selecionam o material. A diferença no Slashdot é que mais pessoas tem o poder de vigiar a liberdade dos outros. Nenhum texto é checado, porém membros da comunidade, escolhidos entre os que mais colaboram com os melhores conteúdos, fazem o papel de moderadores e controlam os comentários nas matérias. Eles distribuem pontos ao que é publicado e, quem tem melhor ranking, ganha maior destaque. E também são vigiados por outros membros da comunidade, que têm a responsabilidade se ver se os pontos são justos ou não. Ou seja, qualquer um pode escrever, mas será mais lido quem tiver mais pontos. E até esses pontos são vigiados.
Você pode tudo, tem a liberdade de escrever, fotografar, fazer vídeo sobre o que quiser. É a sua utopia. Por outro lado, vive em uma sociedade de controlada e enfrenta a distopia de quem está com o poder de edição nas mãos.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
COMO NOSSO COMPUTADOR FUNCIONA?
Fiquei com dó do meu HD...
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Ódio se torna viral em sites de redes sociais
Por Claudia Parsons
NOVA YORK (Reuters) - Militantes e grupos de promoção do ódio cada vez mais usam sites de redes sociais como o Facebook, MySpace e YouTube na função de ferramentas de propaganda para recrutar novos membros, de acordo com um relatório do Simon Wiesenthal Center.
O relatório divulgado nesta quarta-feira notou um aumento de 25 por cento no ano passado no número de grupos "problemáticos" nas redes sociais da Web.
O estudo se baseia em "mais de 10 mil sites, grupos de redes sociais, portais, blogs, salas de chat, vídeos e jogos na Internet que promovem a violência racial, o antissemitismo, a homofobia, a música de ódio e o terrorismo".
"Cada aspecto da Internet está sendo usado por extremistas de todos os matizes para reaproveitar velhos ódios, vilipendiar o 'Inimigo', arrecadar fundos e, desde o 11 de setembro, recrutar e treinar terroristas para a Jihad", afirmou o Simon Wiesenthal Center em comunicado.
O grupo judaico de defesa dos direitos humanos que porta o nome de um renomado perseguidor de nazistas vem monitorando a Internet em busca de extremistas há uma década, e afirma que a ascensão de sites de redes sociais como o Facebook acelerou a difusão de opiniões racistas e fanáticas nos últimos anos.
A organização afirma que dirigentes do Facebook se reuniram com seus especialistas e prometeram remover da rede os sites que violem os termos de uso da organização, mas que "com mais de 200 milhões de usuários, os fanáticos online conseguem escapar mais rápido do que os esforços para removê-los são realizados", diz o documento.
O grupo apontou para o fato de que o Facebook recentemente removeu diversos sites que negam o Holocausto e divulgou um comunicado no qual esta aponta que sua rede também é amplamente utilizada para promover causas positivas.
"Nos casos em que conteúdo que promove o ódio é exibido no site, o Facebook o remove e bloqueia as contas responsáveis", afirma o comunicado da empresa.
Grupos extremistas também estão estabelecendo sites próprios de redes sociais, segundo o relatório, apontando para o exemplo do "New Saxon", descrito como "um site de redes sociais para pessoas de ascendência europeia", produzido por um grupo neonazista dos Estados Unidos chamado National Socialist Movement.
Outros grupos criaram jogos online como o "Special Operation 85 - Hostage Rescue", desenvolvido por uma organização iraniana, no qual o jogador precisa localizar cientistas nucleares tomados como reféns por norte-americanos no Iraque e detidos em uma prisão de Israel.
Os grupos mais visados na Internet, segundo o relatório, incluem judeus, católicos, muçulmanos, hindus, gays, mulheres e imigrantes.Fonte: TERRA
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Novidade em Holografia
Dê uma olhadinha no video, será que você vai querer um brinquedinho desse também??!!
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Cibercultura e Ciberespaço
PELA INTERNET...
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje ...
Que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante
Da infomaré
Que leve um oriki
Do meu velho orixá
Ao pôrto de um disquete
De um micro em Taipé...
Um barco que veleje
Nesse infomar
Que aproveite a vazante
Da infomaré
Que leve meu e-mail lá
Até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecerAihê! Aihê! Aihê!...
Eu quero entrar na rêde
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tiétes
De Connecticut
Eu quero tá na rêde
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tiétes
De Connecticut...De Connecticut de acessar
O chefe da MacMilícia de Milão
Um hacker mafioso
Acaba de soltar
Um vírus prá atacar
Programas no Japão...Eu quero entrar na rêde prá contactar
Os lares do Nepal
Os bares do Gabão...
Que o chefe da polícia
Carioca, avisaPelo celular
Que lá na praça
OnzeTem um videopôquer para se jogar...Jogar
Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tiétes
De Connecticut
Eu quero tá na rêde
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tiétes
De Connecticut...De Connecticut de acessar
O chefe da MacMilícia de Milão
Um hacker mafioso
Acaba de soltar
Um vírus prá atacar
Programas no Japão...
Eu quero entrar na rede prá contactar
Os lares do Nepal
Os bares do Gabão...Que o chefe da políciaCarioca, avisaPelo celular
Que lá na praça Onze
Tem um video-pôquer para se jogar...
Connect show! Connect show!Connect show! Connect show!Connecticut, ConnecticutConnecticut...
Gilberto Gil
domingo, 10 de maio de 2009
JORNAIS FALINDO
quarta-feira, 6 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
Ilusões da opinião pública
Primeiramente, sabemos que a opinião pública, nos moldes como se dá hoje, depende dos meios de comunicação para se legitimar.
O segundo ponto é que como empresas privadas que são, os veículos de comunicação se “vendem” como formadores de opinião e emitem opiniões privadas que são legitimadas e divulgadas como públicas.
Se a imprensa, portanto, interpreta a realidade dos fatos e acontecimentos colocados à sua frente, e para isso se utiliza de recortes dessa realidade – e ainda de diferentes pontos de vistas possíveis – ela pode muito bem desconstruir contextos originais para então construir outros novos.
Como então garantir que o jornalismo, exercido no âmbito de uma empresa privada que visa ao lucro e que está sob relações de poder e hierarquia, não seja um alimentador de ilusões criadas para legitimar e fortalecer a opinião do público e não a opinião pública de fato?
Trata-se de um antigo problema ético, mas que é presente e visível cotidianamente. Quem de fato no Brasil estava se sentindo ameaçado pelo vírus da gripe suína antes do bombardeio de especulações feito na última semana? Jornais diziam que a população estava preocupada, que o Brasil está assustado com a possibilidade do vírus chegar ao país. Basta se ater ao tom aplicado pelo Jornal Nacional do dia 27/04 ao tratar do assunto: “Especialista tira dúvidas sobre a gripe suína”.
De fato se fazia importante os esclarecimentos sobre a possível pandemia da gripe, mas totalmente desnecessário e prejudicial o tom alarmante dos noticiários.
É importante para a imprensa garantir o papel de formadora de opinião pública, e como mediadora da sociedade ela assume assim um enorme poder, tanto em relação à política quanto em relação à sociedade.
Bastou a denúncia dos jornais de que passageiros de vôos vindos do México e dos EUA não estavam recebendo orientação adequada ao desembarcar no Brasil, para que no dia seguinte, técnicos da Anvisa fossem colocados de plantão nos aeroportos do país.
Mais uma vez podemos aqui questionar como as leis de mercado ditam as formas de mediação social, as relações entre público e privado, as formas de veiculação ou não de uma informação, enfim, até que ponto a mídia funciona como órgão regulador da sociedade.