terça-feira, 30 de junho de 2009
O mundo do faz de conta ao alcance de suas mãos
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Pesquisa dos perfis no TWITTER
Blogando hoje pela manhã encontrei esta notícia publicada no Portal Imprensa que traçou um perfil dos usuários do Twitter brasileiro. A pesquisa foi feita pelo IBOPE que registrou um aumento de 456% de acessos e integrantes do microblog. Claro que o ORKUT ainda é a social networking predileta dos brasileiros, mas o twitter já já será concorrente do Google.
Por Eduardo Neco/Redação Portal IMPRENSA
A equipe brasileira do Twitter realiza, desde o último dia 12 de maio, um censo para conhecer as proporções da twittosfera no país e o perfil de seus usuários.
O censo, que não tem data prevista para acabar, segundo o site do projeto, recebeu até o momento um total de amostras de 12835 perfis, sendo a maioria pessoal (97,38%) e uma parcela mínima de 2,62% de empresas. A partir destes dados, questiona-se de que modo o serviço de microblog se tornará rentável, já que não pretende cobrar de seus usuários individuais, mas estuda uma taxa às empresas.
Entre homens e mulheres, o censo mostrou equilíbrio: 55% e 42%, respectivamente. Pessoas entre 19 e 24 anos respondem por 43% dos usuários, seguidos da faixa dos 25 aos 30 (25%). Usuários entre 15 e 18 correspondem à 13% da audiência da rede social.
O maior número de usuários está na região sudeste do país. O estado de São Paulo lidera com 38%, Rio de Janeiro possui 11% e Minas Gerais, 8%.
A grande maioria das pessoas acessa o serviço através de computadores (66%), sendo que esses acessos ocorrem, principalmente, a partir de suas residências (37%).
O levantamento, que é o primeiro sobre o serviço de microblog no país, é feito através de um questionário disponível no site da equipe do Twitter no Brasil.
De acordo com dados do Ibope, apesar do crescimento estrondoso do Twitter, que só no último mês de abril registrou crescimento de 456% no número de acessos, o serviço ainda está longe de alcançar os quase 18 milhões de usuários da rede social Orkut. Por ora, o microblog possui cerca de 680 mil perfis.
terça-feira, 23 de junho de 2009
SALÁRIOS UTÓPICOS
Os números divulgados pela mídia são mesmo de fazer qualquer um imaginar como a vida poderia ser diferente recebendo montantes estratosféricos de dinheiro todo mês. Uns ficam só na utopia, outros podem concretizar tais sonhos.
Gugu Liberato sempre figurou entre os apresentadores com maior salário da televisão brasileira. Mas a proposta da Rede Record foi mesmo de tirar o fôlego: 3 milhões de reais por mês é uma quantia de fazer inveja a qualquer empresário. Até Silvio Santos, dono do SBT, teria dito que aceitaria uma proposta com esses números.
Enquanto pouquíssimos profissionais de TV ganham valores absurdos, a grande maioria tem que enfrentar salários baixos e condições de trabalho inadequadas. É uma pena ter que ver tamanho contraste. Isso sempre existiu, mas com essa proposta da Record ficou tudo muito "gigante".
E você... quais sonhos realizaria ganhando 3 milhões de reais por mês?
terça-feira, 9 de junho de 2009
Utopia dos anos 80 volta aos cinemas
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Utopias-distopias contemporâneas o ciberespaço conceitos e teorias
ESPERANÇA CATÁSTROFE
DISTOPIA
“É provavelmente, demasiado elogioso chamar-lhes utópicos; deveriam em vez disso ser chamados dis-tópicos, ou caco-tópicos. O que é comumente chamado utopia é demasiado bom para ser praticável; mas o que eles parecem defender é demasiado mau para ser praticável."
Foi através do discurso de John Stuart Mill e Gregg Webber em 1868, no Parlamento Britânico, que a expressão Distopia, foi utilizada pela primeira vez. Certamente, baseado no amplo conhecimento do Grego, que ambos possuiam:
O prefixo grego "dis" ou "dys" ("δυσ-") significa "mau", "anormal", "estranho", a palavra grega "topos" ("τόπος"), significa lugar e o grego "ou-" ("ου") significa "não". Assim, utopia significa "lugar nenhum" e distopia significa "lugar mau".
Grego Antigo
Distopia ou Antiutopia
Pensamento - Filosofia - Processo discursivo
antítese da utópica / “utopia negativa”
Afeta a Sociedade gerando:
TOTALITARISMO
NORMAS FLEXIBILIZADAS
AUTORITARISMO
CONTROLE OPRESSIVO
Que reflete na Tecnologia, que por sua vez é instrumento de domínio da Sociedade, utilizado por:
CORPORAÇÕES ESTADO INSTITUIÇÕES
A maioria das distopias tem alguma conexão com o nosso mundo, mas frequentemente em um futuro imaginado ou um mundo paralelo. Além disso, a distopia foi causada em consequência da ação ou da falta de ação humana, de um mau comportamento ou da ignorância.
UTOPIAS
As utopias são sistemas sociais idealizados e não têm raízes na nossa sociedade atual, figurando em outra época ou tempo ou após uma grande descontinuidade histórica.
A utopia de Thomas More
Embora Utopia signifique lugar nenhum, ela representa uma ilha
com uma comunidade perfeita
domingo, 7 de junho de 2009
Homem-máquina...Máquina-humana
Segundo ele, em poucas décadas será possível, por exemplo, fazer download de informações diretamente para o nosso cérebro, ou seja, poderemos assim adquirir qualquer conhecimento que quisermos com o auxílio do computador. (Utopia essa citada em tom de brincadeira por Rosana Hermann, nossa entrevistada para o seminário).
Assim como os downloads, Kurzweil acredita que poderemos armazenar nossa memória nas máquinas, retardar o envelhecimento através de pílulas, imergir em uma realidade virtual através de nosso próprio sistema nervoso, curar doenças e anomalias de DNA com nanorrobôs viajando por nossa corrente sanguínea, entre muitas outras suposições.
Gabarito não lhe falta para prever esse futuro surreal. Ele construiu seu próprio computador na década de 60, inventou o scanner e o tradutor de textos para deficientes visuais e vários outras criações no campo tecnológico. Muitos o consideram o sucessor de Thomas Edison.
O que o cientista prevê é que o homem ficará cada vez mais próximo da máquina, e a máquina cada vez mais se parecerá com um humano, em uma fusão irreversível. Seremos meio máquinas e as máquinas meio humanas...
Os adeptos do Neo Luddismo certamente virão essas possibilidades como o novo apocalipse, afinal a natureza humana nunca poderá se igualar ao tecnicismo da máquina. Mas, como pensa Rosana, essa utopia até que não seria má idéia.
Para quem quiser conhecer melhor as antevisões de Ray Kurzweil, uma matéria bem interessante sobre ele foi publicada na edição de abril da revista Rolling Stones.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Queremos participar do espetáculo!
Encontro pelo menos duas respostas, o resto eu deixo para vocês pensarem. A primeira está na quantidade de notícias recebidas pelos portais de jornalismo-cidadão. Muitos falam sobre o que acontece em seu bairro, o acidente do trânsito, mas o recorde são as matérias sobre celebridades. No Minha Notícia, do portal iG, a maioria das colaborações recebidas até o ano passado eram alguma fofoca ou foto de celebridade. Existe até um canal específico para isso, o Foto Flagra. Todo mundo quer ser paparazzi e entrar no mundo do espetáculo da notícia pelo próprio espetáculo, através de quem está sob os holofotes. E aí vale de tudo. A mulher fruta que foi à praia, a outra que saiu sem calcinha e o que os olhos vívidos dos internautas repórteres conseguirem captar.
Outra reposta é ter a sua reputação para ser respeitado no meio de toda a enxurrada de notícias e conquistar o seu próprio público. E isso vai além do jornalismo participativo. Está nos blogs, nos comentários de matérias e no que mais der voz ao internauta. Ele quer que a sua visão sobre todo o espetáculo da notícia seja lida, ouvida e ganhe vida em fórum de discussão. O Minha Notícias e outros sites do gênero mostram rankings com os leitores que mais colaboram ou que tem as matérias mais comentadas. Alguns portais como o Overmundo usam o ranking para editar a página principal. Quem tiver mais comentários e for mais bem votado, ganha mais destaque. O Slashdot, referência para o mundo de tecnologia, tem seguidores fiéis de determinados colaboradores, que fizeram a sua fama no portal com boas notas nos comentários.
Quem escreve quer falar para alguém e quer ser ouvido. A boa reputação no jornalismo participativo significa que você está no caminho certo e estão dando importância ao que você fala. Ou seja, você conseguiu ter a sua voz e o seu próprio papel em todo o espetáculo!
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Por que Slashdot.org?
quarta-feira, 27 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
Liberdade vigiada
Alguns exemplos praticados no Brasil e no mundo têm vigilância em diversos níveis, mas ela sempre está lá. Vamos começar pelos nossos produtos nacionais. No portal iG, o serviço de jornalismo participativo é o Minha Notícia. O internauta manda textos, fotos, vídeos mensagens por SMS e tudo é analisado e apurado pela equipe de editores na redação antes de ir ao ar. São esses editores que arrumam possíveis erros de português nos textos e também decidem o que vai ser destacado na home do canal. Ou seja, nem tudo que é recebido é publicado e nem tudo que é publicado é destacado.
Segundo o editor do Minha Notícia Daniel Hassegawa, a checagem e apuração das informações é necessária para evitar erros, desde concordância verbal até de informação. Ou seja, o internauta tem a liberdade de escrever sobre o que desejar, mas será vigiado sempre por um editor “desconfiado”. Por outro lado, esse tratamento à informação recebida pelos meios participativos é um cuidado para manter o padrão e a veracidade das notícias.
O portal Uol, por exemplo, já pecou nesse aspecto. No caso do acidente da TAM, em julho de 2007, um usuário mandou uma foto que na verdade era uma montagem de um boneco no hangar em chamas e a imagem foi parar na home principal do portal.
Lá fora, dois exemplos bem sucedidos de jornalismo participativo também dão uma “liberdade vigiada” aos seus usuários. O sul-coreano OhMyNews também usa uma equipe de editores na redação para controlar as publicações. Mas isso não inibe as colaborações. O site nasceu em 2000 e, em 2004, ganhou uma versão internacional. E quem mandava uma história que, na visão dos editores, merecia destaque na página principal, ainda ganhava por isso. Entretanto, o site parou de pagar pelas suas contribuições no começo deste ano, por conta da crise mundial.
Quem também faz parte dessa “liberdade vigiada” é o Slashdot, muito conhecido e reconhecido no universo da tecnologia. Os colaboradores podem até escrever posts anônimos, mas apenas 12 ou 15 textos dos 300 a 400 recebidos por dia são publicados. Sete pessoas, incluindo Rob Malda, fundador do portal, selecionam o material. A diferença no Slashdot é que mais pessoas tem o poder de vigiar a liberdade dos outros. Nenhum texto é checado, porém membros da comunidade, escolhidos entre os que mais colaboram com os melhores conteúdos, fazem o papel de moderadores e controlam os comentários nas matérias. Eles distribuem pontos ao que é publicado e, quem tem melhor ranking, ganha maior destaque. E também são vigiados por outros membros da comunidade, que têm a responsabilidade se ver se os pontos são justos ou não. Ou seja, qualquer um pode escrever, mas será mais lido quem tiver mais pontos. E até esses pontos são vigiados.
Você pode tudo, tem a liberdade de escrever, fotografar, fazer vídeo sobre o que quiser. É a sua utopia. Por outro lado, vive em uma sociedade de controlada e enfrenta a distopia de quem está com o poder de edição nas mãos.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
COMO NOSSO COMPUTADOR FUNCIONA?
Fiquei com dó do meu HD...
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Ódio se torna viral em sites de redes sociais
Por Claudia Parsons
NOVA YORK (Reuters) - Militantes e grupos de promoção do ódio cada vez mais usam sites de redes sociais como o Facebook, MySpace e YouTube na função de ferramentas de propaganda para recrutar novos membros, de acordo com um relatório do Simon Wiesenthal Center.
O relatório divulgado nesta quarta-feira notou um aumento de 25 por cento no ano passado no número de grupos "problemáticos" nas redes sociais da Web.
O estudo se baseia em "mais de 10 mil sites, grupos de redes sociais, portais, blogs, salas de chat, vídeos e jogos na Internet que promovem a violência racial, o antissemitismo, a homofobia, a música de ódio e o terrorismo".
"Cada aspecto da Internet está sendo usado por extremistas de todos os matizes para reaproveitar velhos ódios, vilipendiar o 'Inimigo', arrecadar fundos e, desde o 11 de setembro, recrutar e treinar terroristas para a Jihad", afirmou o Simon Wiesenthal Center em comunicado.
O grupo judaico de defesa dos direitos humanos que porta o nome de um renomado perseguidor de nazistas vem monitorando a Internet em busca de extremistas há uma década, e afirma que a ascensão de sites de redes sociais como o Facebook acelerou a difusão de opiniões racistas e fanáticas nos últimos anos.
A organização afirma que dirigentes do Facebook se reuniram com seus especialistas e prometeram remover da rede os sites que violem os termos de uso da organização, mas que "com mais de 200 milhões de usuários, os fanáticos online conseguem escapar mais rápido do que os esforços para removê-los são realizados", diz o documento.
O grupo apontou para o fato de que o Facebook recentemente removeu diversos sites que negam o Holocausto e divulgou um comunicado no qual esta aponta que sua rede também é amplamente utilizada para promover causas positivas.
"Nos casos em que conteúdo que promove o ódio é exibido no site, o Facebook o remove e bloqueia as contas responsáveis", afirma o comunicado da empresa.
Grupos extremistas também estão estabelecendo sites próprios de redes sociais, segundo o relatório, apontando para o exemplo do "New Saxon", descrito como "um site de redes sociais para pessoas de ascendência europeia", produzido por um grupo neonazista dos Estados Unidos chamado National Socialist Movement.
Outros grupos criaram jogos online como o "Special Operation 85 - Hostage Rescue", desenvolvido por uma organização iraniana, no qual o jogador precisa localizar cientistas nucleares tomados como reféns por norte-americanos no Iraque e detidos em uma prisão de Israel.
Os grupos mais visados na Internet, segundo o relatório, incluem judeus, católicos, muçulmanos, hindus, gays, mulheres e imigrantes.Fonte: TERRA
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Novidade em Holografia
Dê uma olhadinha no video, será que você vai querer um brinquedinho desse também??!!
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Cibercultura e Ciberespaço
PELA INTERNET...
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje ...
Que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante
Da infomaré
Que leve um oriki
Do meu velho orixá
Ao pôrto de um disquete
De um micro em Taipé...
Um barco que veleje
Nesse infomar
Que aproveite a vazante
Da infomaré
Que leve meu e-mail lá
Até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecerAihê! Aihê! Aihê!...
Eu quero entrar na rêde
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tiétes
De Connecticut
Eu quero tá na rêde
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tiétes
De Connecticut...De Connecticut de acessar
O chefe da MacMilícia de Milão
Um hacker mafioso
Acaba de soltar
Um vírus prá atacar
Programas no Japão...Eu quero entrar na rêde prá contactar
Os lares do Nepal
Os bares do Gabão...
Que o chefe da polícia
Carioca, avisaPelo celular
Que lá na praça
OnzeTem um videopôquer para se jogar...Jogar
Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tiétes
De Connecticut
Eu quero tá na rêde
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tiétes
De Connecticut...De Connecticut de acessar
O chefe da MacMilícia de Milão
Um hacker mafioso
Acaba de soltar
Um vírus prá atacar
Programas no Japão...
Eu quero entrar na rede prá contactar
Os lares do Nepal
Os bares do Gabão...Que o chefe da políciaCarioca, avisaPelo celular
Que lá na praça Onze
Tem um video-pôquer para se jogar...
Connect show! Connect show!Connect show! Connect show!Connecticut, ConnecticutConnecticut...
Gilberto Gil
domingo, 10 de maio de 2009
JORNAIS FALINDO
quarta-feira, 6 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
Ilusões da opinião pública
Primeiramente, sabemos que a opinião pública, nos moldes como se dá hoje, depende dos meios de comunicação para se legitimar.
O segundo ponto é que como empresas privadas que são, os veículos de comunicação se “vendem” como formadores de opinião e emitem opiniões privadas que são legitimadas e divulgadas como públicas.
Se a imprensa, portanto, interpreta a realidade dos fatos e acontecimentos colocados à sua frente, e para isso se utiliza de recortes dessa realidade – e ainda de diferentes pontos de vistas possíveis – ela pode muito bem desconstruir contextos originais para então construir outros novos.
Como então garantir que o jornalismo, exercido no âmbito de uma empresa privada que visa ao lucro e que está sob relações de poder e hierarquia, não seja um alimentador de ilusões criadas para legitimar e fortalecer a opinião do público e não a opinião pública de fato?
Trata-se de um antigo problema ético, mas que é presente e visível cotidianamente. Quem de fato no Brasil estava se sentindo ameaçado pelo vírus da gripe suína antes do bombardeio de especulações feito na última semana? Jornais diziam que a população estava preocupada, que o Brasil está assustado com a possibilidade do vírus chegar ao país. Basta se ater ao tom aplicado pelo Jornal Nacional do dia 27/04 ao tratar do assunto: “Especialista tira dúvidas sobre a gripe suína”.
De fato se fazia importante os esclarecimentos sobre a possível pandemia da gripe, mas totalmente desnecessário e prejudicial o tom alarmante dos noticiários.
É importante para a imprensa garantir o papel de formadora de opinião pública, e como mediadora da sociedade ela assume assim um enorme poder, tanto em relação à política quanto em relação à sociedade.
Bastou a denúncia dos jornais de que passageiros de vôos vindos do México e dos EUA não estavam recebendo orientação adequada ao desembarcar no Brasil, para que no dia seguinte, técnicos da Anvisa fossem colocados de plantão nos aeroportos do país.
Mais uma vez podemos aqui questionar como as leis de mercado ditam as formas de mediação social, as relações entre público e privado, as formas de veiculação ou não de uma informação, enfim, até que ponto a mídia funciona como órgão regulador da sociedade.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Domínio do faça você mesmo
Na semana passada, uma notícia chocou o mundo dos esportes. O time de vôlei feminino do Finasa/Osasco, tricampeão brasileiro e vice nas últimas quatro edições da Superliga, havia sido extinto. Pouco depois, a torcida da ex-equipe começou a se movimentar. Organizaram um blog, conseguiram espaço na mídia, gritaram aos sete ventos em outros blogs ou site de jornalismo participativo a importância do time, fizeram pressão e conseguiram que a equipe seguisse em Osasco. Pelo menos é isso que eles defendem! Garantem que a prefeitura na cidade segurou o time graças à pressão dos torcedores.
Sou editora de um blog de vôlei e participei dessa experiência. Desde que comecei a escrever, em 2006, os posts sobre a extinção e os novos rumos do time foram um dos mais comentados. Os torcedores mostraram força e união e conseguiram, através da interação no jornalismo on line, ganhar voz. Pouco depois do término do Finasa/Osasco, os fãs criaram um blog chamado “Vamos Osasco”, organizaram uma manifestação para protestar contra os patrocinadores e lutar pela continuidade da equipe e espalharam a notícia pela internet. Segundo Mônica Cornellas, uma das organizadoras do movimento, eles avisaram família, amigos, vizinhos e quem fosse preciso para divulgar o blog e a manifestação em outros blogs, fórum, Orkut e todas as ferramentas abertas para a interação.
Foi assim que eu mesma fiquei sabendo do movimento. Monica e Ana Carolina, outra integrante, deixaram um comentário no blog pedindo apoio. Achei a causa nobre como apaixonada de vôlei que sou e abri um espaço para a comunicação. Porém, elas não conseguiram apenas atingir os apaixonados por vôlei. A idéia de pulverizar comentários deu certo e o movimento ganhou destaque na página de esportes de todos os grandes portais nacionais. Saiu no Globo.com, no Uol, no Terra e no iG.
No final da semana, saiu a boa notícia que o time iria continuar na cidade e que todas as jogadoras seriam convidadas a integrar o “novo Osasco”, que ainda não tem nome porque ainda não foram revelados quem são os novos patrocinadores. Sabemos apenas que eles existem e é um grupo de empresários. Mais uma vez, uma enxurrada de comentários, agora vangloriando o poder da torcida, que se manifestou e não perdeu o time.
Isso é uma mostra de um bom oportunismo. Os torcedores aproveitaram uma notícia que estava em alta, destacada em todos os lugares, para terem a sua voz. E conseguiram com as ferramentas da interação. No final, eles ficaram felizes com a conquista com a permanência do time e ainda foram notícia em diversos lugares, inclusive no meu blog. Parabéns! Entenderam perfeitamente como funciona!
segunda-feira, 27 de abril de 2009
O que lemos é realmente o que é mais importante?
"A redação estava elétrica", me disse um editor após a descoberta de Shannon Matthews, 9 anos, que esteve desaparecida por 24 dias em fevereiro de 2008. "Minutos após a publicação da história, nós assistimos os cliques subirem como um jorro de petróleo. Em apenas uma hora, nós recebemos 60 mil acessos!"
É assim que começa uma matéria publicada no UOL na semana passada que mostra uma mudança no jeito de fazer jornalismo. Agora, o que importa não é apenas a notícia mais relevante no momento. É o que rende mais clique no momento. O exemplo citado no texto acima foi realmente um sucesso.
O jornalismo sempre teve uma luta interna: quem define o que é notícia? O público, que “pede” as suas notícias ou os fatos mais importantes? Pelo visto, seguindo a idéia de que o melhor é o que rende mais clique, temos um jornalismo dominado pelo público, muito mais democrático e que leva aos leitores o que eles realmente querem saber!
Isso fica muito bonito na teoria. É a utopia da democracia e da liberdade dos leitores. Só será estampado nas manchetes dos sites o que os internautas quiserem. Nada de domínio de editor-chefe. Mas, na verdade, isso parece ser mais uma grande distopia da sociedade moderna. Agora não é mais o editor-chefe quem define a hierarquia dos fatos da página principal. Agora quem assumiu esse papel foi uma maquininha, o conta-clique!
É simples! Se está dando mais clique, fica na home. Se não está indo tão bem, merece um destaque menor. Mas como podemos garantir que o que está “rendendo” mais é mesmo o mais relevante? Muitas vezes, uma notícia de um jogador de futebol tendo caso um mulher fruta dá muito mais clique que um texto sobre a crise econômica mundial. O que é mais importante para os cidadãos? Saber do caso de amor do astro dos gramados ou como anda a economia de seu país e saber defender a sua conta bancária?
A utopia da democracia e da liberdade dos leitores nem sempre contempla todos os assuntos. Os fatos mais estranhos, engraçados e com os melhores vídeos são os que rendem mais. Sei disso por experiência própria. Se ficarmos escravos e sendo controlados pela maquininha do conta-clique, nós, os jornalistas, vamos deixar de lado a nossa liberdade. Vamos esquecer de que temos função de informar a sociedade e equilibrar as notícias, entre o que é mais relevante e que dará mais audiência naquele momento.
As redações on line seguem cada vez mais o caminho do conta-clique. Afinal, quando a página está sendo bastante visitada, não é apenas a notícia que está sendo vista. Os leitores navegam pelas notícias, pelos anúncios, podem entrar em links. Tudo isso gera mais receita à empresa. Entretanto, é nosso papel lutar contra tal distopia e controle e lutar pela nossa utopia: a liberdade, a imparcialidade, o poder de edição.
Carlos Drummond de Andrade
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.
domingo, 26 de abril de 2009
Da Globalização para a Prisão!!!
Denúncias de crimes virtuais crescem 300%... Isso sim é distopia!!!
sábado, 25 de abril de 2009
INTERNET... ENCURTANDO DISTÂNCIAS
Oliver Stone, diretor do filme W: uso do Skype em tela gigante para falar com cinéfilos
O cineasta Oliver Stone encontrou um meio virtual de conversar com uma plateia de cinéfilos em São Paulo sobre a estreia no Brasil de seu filme documental W, que aborda a juventude e o governo de George W. Bush.
Stone não pode vir ao Brasil para a estréia e, então, optou por uma solução Skype que permitiu projetar sua imagem na telona de um cinema em São Paulo e colocar sua voz no sistema de áudio da sala de projeção.
O diretor respondeu, em inglês, à platéia que foi ao Cine BomBril ver a estréia de seu novo filme.
Acostumado com PCs poderosos e monitores de muitas polegadas, Stone nunca havia projetado sua imagem por Skype numa tela tão grande. O debate via Skype questinou Stone, entre outros temas, sobre uma eventual condescendência do filme com erros cometidos por Bush ao longo de seu governo. Stone disse que procurou ser honesto e "dar o benefício da dúvida" a Bush em questões não plenamente esclarecidas.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
A UTOPIA DE SUSAN BOYLE
Uma pessoa simples, humilde, com um jeitão considerado estranho e que está emocionando milhões de pessoas pelo mundo. Para se ter ideia, os vídeos com a performance dela no programa Britain´s Got Talent, no Youtube, já foram visualizados mais de 100 milhões de vezes. Realmente um fenômeno.
Mas o que chama tanto a atenção das pessoas nessa participação? Claro que ela tem uma excelente voz, canta muito bem e sem dúvida irá gravar cds e tudo o que for possível. O que mais chama a atenção, no meu ponto de vista, é o quanto nós julgamos as pessoas pelo que elas aparentam ser e não pelo que elas realmente são.
Ela nunca teve uma oportunidade na vida, sempre foi considerada uma pessoa estranha e que nunca faria sucesso na vida. Isso aconteceria mesmo se ela não fosse atrás de realizar seus sonhos. Manteve sua utopia e em um momento inesperado foi lá e realizou seu sonho.
Ela fez sucesso porque ela é o reflexo de milhões de pessoas talentosas, pessoas capazes, pessoas comuns, que sabem o talento que tem (em centenas de áreas diferentes), mas infelizmente não tem oportunidade, infelizmente são julgadas previamente por questões absurdas como a aparencia, o cabelo ou a cor da pele.
Vale dar uma passadinha no youtube para assistir a performance de Susan.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
FAÇA VOCÊ MESMO
Essa “volatilidade” inerente às produções do ciberespaço nos dá a impressão de que tudo que é poderá não ser ou não mais existir em questão apenas de segundos. Um exemplo clássico do modelo “faça você mesmo” é a Wikipedia, descrita pelo jornalista Pedro Augusto Costa em artigo recente publicado no site Investnews (Dinheiro, pra que dinheiro - 20/03/09), como “não apenas resultado de um sonho coletivo de conhecimentos livres para nós, terráqueos, mas é também uma amostra do movimento que nasce neste terceiro milênio: sem chefes ou empregados, sem prédios ou telefones, mas onipresente 24 horas por dia, 7 dias por semana, onde o cliente é o centro do universo e a mercadoria não é propriedade de um único dono”. O site - que reúne informações produzidas e constantemente atualizadas/ modificadas sobre os mais variados temas do universo - é o quinto mais acessado do mundo.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
A UTOPIA DO HOLOGRAMA
quinta-feira, 9 de abril de 2009
1984 - GEORGE ORWELL
Em um mundo onde o Estado domina e nada é de ninguém mas tudo é de todos, tudo o que resta de privado são os poucos centímetros quadrados do cérebro. E é aí que a batalha se desenvolve, entre o indivíduo e o Estado lutando na tentativa de controlar a mente.
Postado por: Taciana Luciano
quarta-feira, 8 de abril de 2009
PODER EM SUAS MÃOS... ATÉ QUE A SUA CONEXÃO PERMITA
Uma grande utopia do ciberespaço diz respeito exatamente à liberdade. É o sonho de poder produzir as suas notícias, fotos, vídeos ou o que desejar e compartilhar com amigos, leitores e espectadores de todo o mundo em questão de segundos, com apenas um clique. Basta subir o seu vídeo no You Tube e pronto! Ele estará disponível para qualquer um, sem barreiras como idade, localização geográfica ou classe social. Quem estiver conectado ao ciberespaço tem a liberdade de assistir ao vídeo, divulgar para amigos ou em alguma comunidade virtual, comentar...
Porém, a realidade se apresenta muito mais distópica do que utópica. Para explicar melhor tal idéia, vou roubar um conceito do francês Louis Vicente Thomas, do livro Anthropologie dês obssessions, de 1988. Segundo o autor, levando em conta a ficção científica, a cidade pode se virar contra o próprio homem, sendo hostil contra os seus próprios habitantes. Aí mora a distopia. A cidade e seus comandantes exercem um totalitarismo e autoritarismo sobre os indivíduos que vivem na ficção científica.
O conceito de Thomas pode ser visto no filme Minority Report, de 2002, dirigido por Steven Spielberg e baseado em um conto homônimo de Philip K. Na produção hollywoodiana, a polícia conta com uma divisão pré-crime, na qual três seres, os precogs, conseguem prever todo e qualquer crime que será cometido na cidade de Washington e os bandidos são punidos antes mesmo da ação. Tom Cruise, que representa o protagonista no filme, é apontado como um futuro criminoso e precisa provar a sua inocência. Ou seja, seguindo o que é explicado por Thomas, a cidade, no caso o moderno departamento da polícia norte-americana, se voltou até contra os inocentes, ou pelo menos contra quem se diz inocente.
Mas agora é hora de voltar ao ciberespaço e ao mundo virtual. Aqui, a cidade é a internet. Imagine-se na seguinte situação: você conseguiu um flagra da celebridade mais badalada do momento. Registrou tudo com a câmera de seu celular e foi correndo para frente do computador para subir as imagens no seu blog, que virou sucesso nos últimos tempos pelas constantes atualizações e o melhor estilo paparazzo. Até aqui, sem problemas. É o universo das utopias, onde o internauta tem plenos poderes para escrever o que quiser e montar ele mesmo a sua mídia.
Entretanto, o ciberespaço é um tanto quanto distópico. Assim como a cidade que se volta contra seus habitantes, a internet pode se voltar contra os seus usuários. Você está com o vídeo editado, perfeito para postar no blog e apenas acompanhar a audiência subir, subir, subir... e... o blog não abre. O serviço não está disponível naquele momento. Você tem todo o material na mão, com exclusividade, mas não tem o poder de usá-lo para nada.
Neste momento, de que adianta todo poder para produzir os seus conteúdos? De que adianta a liberdade de escrever sobre o que quiser, de montar o seu blog e contar as suas notícias e os seus flagras e ter a sua audiência fiel se, por um problema no servidor, de tecnologia, você não pode saciar a sua audiência? Isso é mesmo poder e liberdade total de ir e vir, publicar e despublicar? Será que alcançamos a tão desejada utopia? Nesse post eu consegui! Vale a pena seguir o sonho e buscar pela liberdade, mas com paciência com os imprevistos e barreiras dó caminho. Pelo menos aqui, eu sobrevivi, disse o que eu queria e consegui publicar, sem perder a minha conexão!
"ADMIRÁVEL MUNDO NOVO"
Nicolas Berdiaeff
"Utopias aparecer mais viável do que se acreditava anteriormente. E agora estamos confrontados com problemas outra inquietante: Como evitar a sua realização ... As utopias são possíveis. Vida para utopias. E talvez aí começa um novo século, um século em que os intelectuais e educada classe para sonhar meios evitar utopias e retornar a um não-utópica, menos' perfeita 'e mais livre. "
Ferramenta Tradutor Google
Cada vez mais se tem a oportunidade de usufruir da Globalização, que está carregada de utopias, principalmente de que se pode unificar o mundo através do ciberespaço. Por um lado se compartilha em diversas línguas o pensamento e as verdades de pessoas por todo o mundo, e a Internet através de suas ferramentas variadas, proporciona a possibilidade de traduzir estes pensamentos e verdades para a sua língua, no entanto, diante desta praticidade e "eficiência" é preciso o filtro do ser humano, é preciso que o dissernimento humano seja aplicado e traga à toma o toque racional e crítico que somente o ser humano pode ter, mas muitas vezes não pratica...
Toque racional e crítico de um ser humano
Vocês que fazem parte dessa massa;Que passa nos projetos do futuro;É duro tanto ter que caminhar;E dar muito mais do que receber;E ter que demonstrar sua coragem;À margem do que possa parecer;E ver que toda essa engrenagem;Já sente a ferrugem lhe comer;Oh!Vida de gado;Povo marcado;Povo feliz!
Lá fora faz um tempo confortável;A vigilância cuida do normal;Os automóveis ouvem a notícia;Os homens a publicam no jornal; E correm através da madrugada;A única velhice que chegou;Demoram-se na beira da estrada;E passam a contar o que sobrou...Oh!Vida de gado;Povo marcado;Povo feliz!
O povo foge da ignorância;Apesar de viver tão perto dela;E sonham com melhores tempos idos;Contemplam essa vida numa cela...Esperam nova possibilidade;De verem esse mundo se acabar;A Arca de Noé, o dirigível;Não voam nem se pode flutuar;Não voam nem se pode flutuar;Não voam nem se pode flutuar! Oh!Vida de gado;Povo marcado!Povo feliz!
Zé Ramalho
"Admirável Mundo Novo" - O LIVRO - por Aldous Huxley
Pubicado em 1930, Admirável Mundo Novo projeta um tipo de sociedade que, naquela época, era ainda virtual. Família, sentimento, espiritualidade, velhice tornaram-se valores ultrapassados. A reprodução da espécie em laboratórios, a classificação dos seres em casta, a inexistência de liberdade, a preservação do corpo físico, a felicidade à base de sedativo, o consumo sem limite constituíam o modelo ideal de organização humana.Passados quase setenta anos, a linha divisória entre ficção e realidade tornou-se mais sutil, e o leitor do século XXI pode reconhecer, na obra, valores e comportamentos que deixaram de ser imagens literárias de um mundo futurista para serem expressão de um modo de vida, agora real.
"O cientificamente possível é eticamente viável? O Admirável Mundo Novo, é uma “fábula” futurista relatando uma sociedade completamente organizada, sob um sistema científico de castas. Não haveria vontade livre, abolida pelo condicionamento; a servidão seria aceitável devido a doses regulares de felicidade química e ortodoxias e ideologias seriam ministradas em cursos durante o sono. Olhando o presente, podemos imaginar um futuro semelhante em termos de avanços tecnológicos. Será ele de excessiva falta de ordem, da ordem em excesso preconizada por Huxley ou já vivenciamos o pesadelo virtual de Matrix, a fábula cinematográfica atual ?"
....Esfregou as mãos.Porque, veja bem, não se contentavam com incubar simplesmente os embriões: isso, qualquer vaca era capaz de fazer.
- Nós também predestinamos e condicionamos. Decantamos nossos bebês sob a forma de seres vivos socializados, sob a forma de Alfas ou de Ípsilons, de futuros carregadores ou de futuros...- ia dizer "futuros Administradores Mundiais", mas, corrigindo-se, completou: - futuros Diretores de Incubação...
... Lá fora, no jardim, era a hora do recreio. Nus, sob o suave calor do sol de junho, seiscentos ou setecentos meninos e meninas corriam sobre grama, soltando gritos agudos, ou jogavam bola, ou se acocoravam silenciosamente em grupos de dois ou três entre os arbustos em flor. As rosas desabrocham, dois rouxinóis cantavam seu solilóquio nas ramagens, um cuco emitia gritos dissonantes entre as tílias. O ar modorrava ao murmúrio das abelhas e dos helicópteros...
... "O wonder! How many goodly creatures are there here! How beauteous mankind is! O brave new world. That has such people in't." (A tempestade) ___ "Oh, admirável mundo novo!" - repetiu. - "Oh, admirável mundo novo, que encerra criaturas tais!"
Postado por: Taciana Luciano
domingo, 5 de abril de 2009
ENSINAMENTOS DE MAQUIAVEL
GNT apresenta Selva Digital
Uma indicação bem legal de conteúdo interativo. Em abril, o canal GNT vai transmitir um especial chamado Selva Digital, um programa destinado às novas descobertas das mídias digitais, comportamento humano dentro da rede e como as grandes corporações como Google, Apple, Microsoft cresceram assustadoramente e dominam as ações no mercado internacional.
Vale a pena dar uma olhada no site do GNT e assistir os vídeos já postados lá, acredito que esse programa nos ajudará nas discussões sobre Utópicos e Distópicos.
Clique aqui para entrar no Selva Digital!
Beijos
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Somos passivos e carentes de bons conteudos
Mídia e poder
Hoje tive uma visão bem diferente de encarar o universo das mídias em geral. Cheguei as sete em ponto na aula da pós, sobre Mídia e Poder, ministrada pelo coordenador da pós, Dr. Dimas Kunsch, e o que mais me impressionei, foi o jeito que ele começou a aula. Pediu um segundo depois de fazer a apresentação do curso e visitou a página do You Tube e nos passou o vídeo do Pink Floyd – Another brick in the wall, um clássico que a maioria das pessoas conhece.
Pois bem, depois que terminamos de assistir o clipe, ele nos fez a seguinte pergunta: O que o conteúdo do clipe tem há ver com o nosso relacionamento com a mídia em geral? Vou confessar que TUDO! Nunca assisti o clipe com olhar crítico, aquela reflexão me fez retratar e enxergar o quanto somos manipulados e consumidores de noticias banais por essa mídia que nos engole dia-a-dia.
Mesmo que o clipe reprima assuntos educacionais e sistemas econômicos, a mensagem também pode ser empregada em nossos hábitos e como encaramos as nossas decisões e nossos direitos. Tudo começa com um jovem que sai da caverna em direção à luz, aos novos desafios. Uma relação entre o mito da caverna e aos novos tempos. A figura do professor que ministra e dirige a sala de aula, que reproduz a educação em “massa”, traz revolta dos jovens que estão sendo manipulados pelo sistema fracassado.
O número gigantesco de jovens manipulados causa tamanha revolta. O clipe retrata as crianças com máscaras, algo sem identidade, sem criatividade. O saber e a inteligência delas viram carne moída, algo desprezível e irreversível. Eis que uma alma iluminada, que tem inteligência e procura sair da situação confortável e extremamente manipuladora, quebra o encanto ditador e dá o berro à liberdade.
O que isso tem há ver com os meios de comunicação? Já parou pra pensar como a televisão nos manipula? Como os programas de tevê são agressivos e como eles têm abusado dos nossos neurônios? Não estou julgando nem pré julgando a TV em si, mas a forma que somos manipulados a consumir as noticias. Graças ao bom deus e as brilhantes cabeças, temos hoje a internet, que nos dá liberdade de escolha.
Navegamos do nosso jeito, escolhemos o que queremos ler, assistir, com quem queremos conversar, somos a voz ATIVA e não passiva. Do mesmo jeito que as mídias primárias chegaram e conquistaram os consumidores de noticias nas décadas passadas, e até hoje vêm conquistando, a internet chegou pra arrasar a mídia convencional.
Um exemplo real são os blogs, orkuts da vida, twitter, you tube, as ferramentas da web 2.0 que nos possibilitam interagir e escolher o que queremos consumir. Mas mesmo com tanta informação livre, nem tudo tem qualidade e credibilidade, temos que abrir bem os olhos, analisar o que está sendo transmitido e peneirar o que há de melhor.
Outro ponto de vista importante é deixarmos a carapuça dos avatares e vivermos a realidade. Encaramos que dar a verdadeira importância para o real e produtivo é bem difícil. Basta darmos o primeiro passo, a iniciativa de admitirmos que ainda somos leigos para administrar tanta informação e que devemos ser mais humildes em procurar ajuda.