domingo, 7 de junho de 2009

Homem-máquina...Máquina-humana


O cientista e inventor americano Ray Kurzweil, conhecido como o maior futurólogo do mundo, vem há alguns anos instigando crentes e descrentes com diversas previsões sobre as revoluções que o avanço da tecnologia irá proporcionar à vida humana. São afirmações no mínimo, intrigantes.

Segundo ele, em poucas décadas será possível, por exemplo, fazer download de informações diretamente para o nosso cérebro, ou seja, poderemos assim adquirir qualquer conhecimento que quisermos com o auxílio do computador. (Utopia essa citada em tom de brincadeira por Rosana Hermann, nossa entrevistada para o seminário).

Assim como os downloads, Kurzweil acredita que poderemos armazenar nossa memória nas máquinas, retardar o envelhecimento através de pílulas, imergir em uma realidade virtual através de nosso próprio sistema nervoso, curar doenças e anomalias de DNA com nanorrobôs viajando por nossa corrente sanguínea, entre muitas outras suposições.

Gabarito não lhe falta para prever esse futuro surreal. Ele construiu seu próprio computador na década de 60, inventou o scanner e o tradutor de textos para deficientes visuais e vários outras criações no campo tecnológico. Muitos o consideram o sucessor de Thomas Edison.
O que o cientista prevê é que o homem ficará cada vez mais próximo da máquina, e a máquina cada vez mais se parecerá com um humano, em uma fusão irreversível. Seremos meio máquinas e as máquinas meio humanas...

Os adeptos do Neo Luddismo certamente virão essas possibilidades como o novo apocalipse, afinal a natureza humana nunca poderá se igualar ao tecnicismo da máquina. Mas, como pensa Rosana, essa utopia até que não seria má idéia.

Para quem quiser conhecer melhor as antevisões de Ray Kurzweil, uma matéria bem interessante sobre ele foi publicada na edição de abril da revista Rolling Stones.

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